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25.8.17

Amor no Feno e Outros Contos

Amor no Feno e Outros Contos
D.H. Lawrence
1926
Contos

Durante o início da leitura, tive quase a certeza que este livro já me havia passado pelas mãos. Mas à medida que fui lendo cheguei à conclusão de que não me lembrava de nada, pelo que talvez não. :p

Este livro compreende seis contos, alguns deles bastante longos, em que o autor nos fala da vida rural e burguesa de uma Inglaterra perdida na sua própria magnificência. Com estes contos há uma caracterização simples, directa e plena de sarcasmo dos vários tipos de pessoa que habitam esa biosfera de muito trabalho e pouco recompensa em oposição a pouco trabalho que gera pobreza. Os personagens têm uma caracterização aguda, no ponto certo, simples mas perfeitamente adequada para o contexto.

O meu conto preferido foi "O Homem que Amava Ilhas". A sua estrutura é perfeita e a forma como o personagem se vai afastando cada vez mais da realidade humana para ser absorvido pela realidade do isolamento é absolutamente viciante.

O que gostei menos foi, talvez, o último "O Homem que Morreu", porque o tema religioso e cristão - apesar das alterações inerentes e quase heréticas do conto - nunca me agradou especialmente.

De todos os modos, recomendo bastante para quem quiser variar um pouco. :)

2 comentários:

  1. ...para mim é sempre bom ler tuas críticas e comentários a livros que eu, por minha vez, já li - ou "terei lido": expressão que se utiliza no caso de não se ter certeza de ter de facto lido, ou de já se ter esquecido daquilo que leu... Porque, também conforme o jargão popular (e porque não "polpular"??!) "recordar é viver". No caso desse do D.H. Lawrence que li - por certo nunca antes de 1926! mas, de todo modo - há bastante tempo, terá sido uma daquelas leituras feitas com a sofreguidão de quem "anda à procura de encontrar nem sabe o que" e as histórias foram vivenciadas ali-e-então naquele momento; a memória - esse surpreendente repositório... - guardou o que quis. Teu comentário tem sempre o condão de fazer emergir daquela amálgama, aqui-e-agora, imagens difusas, personagens estranhos e, até mesmo, instantâneos de lugares e circunstâncias em que me encontrava enquanto lia. Perante teus comentários, tão acutilantes, "enxutos" e completos no seu conteúdo, quanto percucientes e intensos na sua forma, fico pensando se não serei tão só um "embriagado de leitura", como um alcoólatra que se mantém viciado apenas por duas razões: "por tudo e por nada!" e que, por isto, acaba por deixar passar o que de melhor há em cada leitura, afogado/embriagado no torpor da intensidade promovida a cada momento pela própria leitura... 'brigado, de novo! Bjs-

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    1. Querido Pater, certamente herdei de ti esse vício pela embriaguez dos livros. Afinal, a arte de resumir é uma aprendizagem que só advém da própria leitura! <3

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