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24.5.16

MEO Outjazz - André M. Santos e Mob Ensemble

André M. Santos e Mob Ensemble
Concerto (inserido no Meo Outjazz)

Aproxima-se o calor e, por isso, começam os concertos em jardins. O Outjazz já se torna hábito e, assim, quando temos tempo para ele nos dirigimos. Na verdade, o nosso projecto de programa para este dia seria visitar o Museu da Electricidade e ver o World Press Photo mas, perante a fila gargantuesca (na qual uns amigos esperaram mais de uma hora), sob um sol abrasador, decidimos ir ver os concertos e depois voltar mais tarde.

Este concerto passou-se nos jardins da Torre de Belém, em que se podia aproveitar a sombra de grandes árvores cheias de aranhas minúsculas (que me entraram dentro da t-shirt, mas isso é outra história. Note-se que eu até gosto de aranhas pequeninas). O espaço estava bastante liberto, cheio de pessoas com suas toalhas de piquenique e mesmo chapéus de sol. Muitos cães, também, alguns bastante bem comportados.

A toda a volta estavam instaladas pequenas roulottes de comida (o chamado "Food Truck", em angles), que tinham hamburgueres, Somersby e gelados. Provei um dos gelados, "Paleta" era seu nome, e soube-me lindamente. Desde que li o livro sobre os gelados na época do Luís XIV que estava desejosa de comer um.

Já o concerto, esse, acabou por ser um pouco diferente do que esperávamos. Para começar, decidimos sentar à sombra: atrás do palco. Assim, podíamos ouvir a música mas não os podíamos ver. Pelo que entendi, o agrupamento contava com uma guitarra, um contrabaixo e um xilofone gigante, para além de outras coisas que não captei. As sonoridades eram jazzísticas, mas na verdadeira acepção do termo chill-out. Na verdade, muitos dos temas sugeridos eram evocações de músicas tradicionais (detectámos um Zeca Afonso), mas recriadas com esta nova instrumentalidade. Pareceu-nos que os músicos têm essa capacidade única de se conseguirem adaptar a cada grupo em que estão, sendo mestres dos seus respectivos instrumentos.

A qualidade do som era inferior ao que se poderia esperar de uma produção da MEO.

Seguidamente, entrou um DJ Set que nos mostrou alguns sons do Stevie Wonder e tudo dentro dessa mesma linha. à frente do palco reuniu-se uma multidão dançante.

Fica a nota para a terrível concepção das casas de banho, que eram apenas quatro cubículos descartáveis (sendo que um estava inoperacional), o que gerou imensas filas de pessoal cheio de chichi. Até assisti a uma conversa entre duas miúdas que estavam à minha frente, que mostra que esta geração do Instagram está completamente desviada dos valores da humanidade (mas tassbem, elas tinham chichi lá dentro e eu também). Para além disso, havia urinóis ao ar livre mesmo ao lado da fila, pelo que um olhar menos certeiro poderia detectar pirilaus desconhecidos a qualquer momento. Não foi de todo agradável.

Aguardamos, então, novos locais e novos concertos para as nossas tardes de Domingo!

Nota: quando regressámos o museu já tinha fechado, pelo que teremos de ver as fotografias na net.

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