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26.7.14

Mdou Moctar

Mdou Moctar
Concerto
Após grandes confusões, fica decidido ir ver este concerto ao Museu Nacional de Arte Contemporânea, também conhecido por Museu do Chiado. Desta vez decidi ouvir o que se ia passar antes de ir ver o concerto, e agradou-me bastante. Aqui está a música que eu ouvi:


Sempre gostei de rock tuaregue e este pareceu-me ter uma identidade bastante definida. Vejamos o que diz o Museu do Chiado sobre ele na página, para o conhecermos melhor:

No concorrido campeonato de guitarristas Tuareg, Mdou Moctar distingue-se com certeza dos seus contemporâneos. Ele é um dos poucos escritores de canções e intérprete decidido a experimentar e a fazer progredir o género, e as suas estratégias estéticas pouco ortodoxas têm-lhe conquistado cada vez mais seguidores tanto no Níger como além-fronteiras. Mdou é originário de Abalak, no deserto Azawagh do Níger, e é um autodidata desde tenra idade vidrado na guitarra. O seu primeiro album ‘Anar’ foi gravado na Nigéria em 2008, uma coleção vibrante de temas com profuso uso de autotune na voz. O álbum nunca foi oficialmente editado mas as canções tornaram-se um sucesso popular no Sahel – a faixa territorial de costa a costa de África, divisionária do deserto do Sahara a norte e a savana sudanesa a sul – através de redes de partilha de música em telemóveis. ‘Tahoultine’, uma das faixas mais emblemáticas, foi mais tarde incluída na compilação ‘Music from Saharan Cellphones: Volume 1’, editada pela Sahel Sounds, o que fez expandir o culto na Europa e Estados Unidos. A mesma editora lançou em 2013 ‘Afelan’, o primeiro álbum com distribuição internacional de Mdou, gravado ao vivo no Níger, em que surpreende pela crueza e ferocidade do trabalho de guitarra elétrica, ancorada por doces melodias de folk do Sahara. Atualmente encontra-se envolvido como ator principal na produção do primeiro filme falado numa língua Tuareg, numa ficção sobre a contenda de um guitarrista para se afirmar entre pares, enquanto anda pelo deserto numa moto púrpura.

Agora, o concerto. Para começar, o local é muito agradável. Trata-se de um pequeno jardim, que de jardim tem apenas uns bocadinhos de relva e umas pedrinhas, num primeiro andar. Por baixo, temos o museu, com as suas artes (que não achei excepcionalmente interessantes). Mas bem, este espacinho era muito simpático.

Quando chegámos já tinham começado a afinar-se: apresentavam-se três jovens em trajes esvoaçantes, dos que se usam nos desertos mas com brilhantes e bordados. Talvez o efeito tenha sido demasiado espectacular para um lugar tão pequeno.

A música, essa sim, foi do melhor. Eles não tocaram propriamente um album: isto pareceu mais uma jam session, cheia de pequenos improvisos. Os sons tinham muita textura e ritmos altamente dançáveis, aliados a uma delicadeza do deserto que me inspirou muita calma.

Gostei bastante, irei ouvir mais. :)

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