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19.5.14

Clube da Luta

Clube da Luta
Chuck Palahniuk
1996
Romance

Atenção, atenção meus senhores e minhas senhoras! Aqui não falaremos de filme algum! Esse está comentado aqui. Aqui tratamos do livro! E aviso desde já que quem gostou do filme tem todas as razões para o ler. Porque é ainda mais divertido!

Eu não tenho uso, e não gosto muito, de fazer comparações entre medias diferentes. Mas neste caso parece-me necessário. Então, qual a diferença entre o livro e o filme? O livro é muito mais detalhado e, sobretudo, passa uma sensação de loucura e esquizofrenia muito mais apurada, coisas que se perderam na transcrição para filme. Também existem mais detalhes interessantes no livro que não perderiam nada em ter sido adaptadas. Mas posso dizer que o filme, todo ambiente e envolvência, está muito de acordo com o que está descrito na narrativa. Portanto, ambos valem a pena, mas sugiro ver o filme primeiro.

Um homem sem nome conhece Tyler Durden quando vai à praia. Este homem tem um problema: não consegue dormir. Tyler aparece na sua vida e juntos formam o "Clube da Luta", onde pessoas lutam mediante algumas regras. Todos conhecemos a primeira. Mas à medida que o nosso homem consegue adormecer, Tyler começa a causar o caos. Reune gente, muita gente, gente por todo o lado, e começam a causar o pânico e a anarquia, através de maldades simples que qualquer um de nós, com a motivação certa, pode fazer.

O livro é todo ele o discurso do ódio perante a humanidade, do nojo e do desprezo pela vida alheia e pela própria vida. No entanto, isto é antítese do personagem, pois sabemos que ele tem um problema (embora até ao final não saibamos qual é exactamente). Também é crítica à sociedade e, sobretudo, ao anti-social, ao grupo, ao gregarismo.

A forma como a narrativa está construída é rápida e viciante. Entramos numa espiral de acontecimentos dos quais não podemos sair, que não podemos interromper, pois seguem-se uns aos outros de forma inesperada e alucinante. Alucinante talvez seja a palavra certa, pois estamos diante de uma alucinação (Única? Colectiva? Quem sabe...).

Recomendo fortemente. O filme é bom, mas o livro é uma delícia.

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