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6.6.13

Granta Portugal 1 - Eu

Granta Portugal 1 - Eu
Vários
2013
Revista

Depois de ter lido a(s) notícia(s) sobre esta nova revista literária no jornal - não que eu leia o jornal, eu sigo-o por RSS Feed - tinha elevados níveis de curiosidade em comprá-la e lê-la. E não é que aparece o meu stepfather com ela em casa e afinal o volume é volumoso como um livro! Um livro de contos!

Possui sete contos de autores Portugueses, inéditos, um editorial e sete contos de autores estrangeiros, publicados na Granta original, a internacional. E possui também poemas inéditos de Fernando Pessoa. Infelizmente poemas esses provavelmente eram inéditos por não terem graça nenhuma.

Os contos que mais gostei foram os de Portugueses, homens todos. As mulheres, todas elas, pareceram-me estar muito fixadas no tema e não havia história nenhuma, só elas a falarem sobre a vida. O mesmo se passa com os autores estrangeiros, também estão só a falar sobre a vida. A questão que se coloca aqui é, sendo que eu não os conheço de parte alguma (mas devia, não conheço porque sou ignorante), interessa-me os detalhes da sua vida privada?

A minha história preferida foi a "Jazz, rosas e andorinhas", da autoria de Afonso Cruz, que fala sobre culinária e sobre a tragédia do eu inadaptado. Logo a seguir, "À Medida que fomos recuperando a mãe", de Valério Romão, um ensaio surreal sobre a loucura de uma família desgraçada. E em terceiro lugar (se é que me posso dar ao luxo de classificar), "Espelho da Água", de Rui Cardoso Martins, que conta a vida das pessoas que andam de cacilheiro (sorte que ele não me apanhou a mim, se não teria contado uma história terrível)

Também gostei bastante de "Gente Famosa", de Orhan Pamuk, que fala sobre a infância contando, ao mesmo tempo, a história do desfazer de uma família.

Enfim, gostei das histórias que contavam uma história e não só descreviam a vida a passar. Não que eu possa falar muito, contando que o que eu escrevo também não tem história, às vezes. Mas não tem filosofia, isso não sei fazer. De uma forma ou de outra, auto-proponho-me - a partir de agora - o exercício de passar a escrever uma história com o tema da revista Granta. Desta vez é o "Eu". Já tive uma ideia, mas já me esqueci quando voltava no cacilheiro.

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